11/09/08


Conforta aquela sensação de corpo cansado, como se a alma nos saísse pelos pulmões, depois de cada expiração forçada… A cada passada, um pouco mais de estrada deixado para trás, a velocidade a aumentar, a respiração ofegante, a pulsação acelerada…Os pensamentos, esses que outrora nos fizeram chorar, tornam-se pequenos junto da estrada…E corro, corro, corro… Deixo para trás o que foi triste!
E corro…
E sinto aqueles minutos como meus, como se deixasse de existir, como se o meu corpo apenas ali estivesse para atingir um limite e nada mais…Porque sei a sensação depois de termos dado o máximo de nós! E esse [esse máximo] nunca existirá… Porque amanhã conseguirei superar um pouco mais o dia de hoje, e depois de amanhã o de amanhã…E continuarei a correr…a correr…

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